VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGIA RECOLHEU QUASE 20 TONELADAS DE MATERIAIS INSERVÍVEIS EM ARRASTÕES CONTRA DENGUE
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica apresentou o balanço das atividades desenvolvidas pela Seção do Núcleo de Controle de Vetores-VEP no combate a Dengue, com a realização de arrastões.
De acordo com a coordenadora de Vigilância em Saúde Yara Dalva Tomaelo Bunder e a diretora de Vigilância Epidemiológica Lília Sionéia Béccheri, a rotina dos arrastões de combate a Dengue foram mantidas de janeiro a junho deste ano, tendo os trabalhos iniciados pelos bairros com maiores índices de infestação pelo mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue.
Foi recolhido até o final de junho um total de 192.500 kg, ou seja, 19,5 toneladas de materiais inservíveis que serviriam de abrigo para o mosquito Aedes Aegypti.
Confira o total de materiais inservíveis recolhidos mês a mês pelo Núcleo de Controle de Vetores:
Fevereiro 2014: recolhidos 57.000 kg
Março 2014: recolhidos 45.500 kg
Abril 2014: recolhidos 41.000 kg
Maio 2014: recolhidos 28.000 kg
Junho 2014: recolhidos 21.000 kg
“É importante destacar que para realizar os arrastões contamos com a parceria da Secretaria Municipal de Obras, a quem agradecemos por ter nos cedido diariamente um caminhão com o respectivo motorista para coleta dos materiais. Também utilizamos os veículos com caçamba do Núcleo de Controle de Vetores”, relataram Yara e Lília.
Conceito de "Arrastão":
São visitas domiciliares realizadas casa a casa em áreas de risco para combater a proliferação do Aedes Aegypti, áreas de risco ou de maior vulnerabilidade para a infecção por Dengue ou áreas com casos suspeitos ou confirmados, com o objetivo de orientação e inviabilização de criadouros, incentivando os moradores a se desfazerem de materiais inservíveis (sobretudo aqueles que possam servir de criadouro para o mosquito).
Os arrastões têm como objetivo eliminar criadouros e diminuir a população do mosquito Aedes Aegypti, sendo esta uma ação de extrema importância para a redução da oferta de criadouros ao mosquito e do aparecimento de outros animais vetores de doenças (como ratos) e animais peçonhentos (escorpiões, por exemplo), diminuindo desta forma o risco de acidente.
“Também serão desenvolvidas ações educativas aos moradores/responsáveis pelos imóveis, incentivando que tirem “10 minutos por semana contra a Dengue”, com entrega de folheto”, pois se todos colaborarem, cada um fizer a sua parte, com certeza diminuiremos os números de casos da doença em Ourinhos”, alerta Lília.
A coordenadora de Vigilância em Saúde Yara frisa que, diferentemente dos mutirões, as pessoas não devem colocar nenhum tipo de material inservível na calçada. “Devem aguardar a visita do agente, que efetuará uma vistoria nas áreas externas do imóvel para identificar/retirar materiais inservíveis que possam servir de criadouro para o mosquito. Não retiramos entulhos”, ponderou.